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terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Café pode interferir na absorção de remédio
O ideal é ingerir a bebida num intervalo de duas horas entre um e outro
Cada vez mais a ciência descobre um benefício proporcionado pelo café à saúde. Estudos recentes o apontam como benéfico na prevenção do câncer e diabetes. No entanto, a bebida não deve ser tomada com remédios.
Segundo estudos, o pico da circulação de cafeína no sangue ocorre de 30 a 45 minutos após sua ingestão. Com isso, o café pode reduzir em até 60% a absorção de remédios como antidepressivos, estrógenos, drogas para a tireoide e para a osteoporose.
A recomendação dos especialistas é que deve-se evitar tomar a bebida e o remédio com intervalos de menos de duas horas entre um e outro. Isso acontece porque alguns remédios competem com a cafeína pelos mesmos receptores que os processam, o fígado.
Prevenção natural: o consumo de quatro a cinco xícaras de café por dia ajuda a evitar o desenvolvimento do Alzheimer (Thinkstock)
Uma substância ainda não identificada presente no café é a responsável por tornar a bebida um importante aliado na prevenção do Alzheimer. Uma pesquisa que será publicada no periódico Journal of Alzheimer’s Disease demonstrou que a interação dessa substância com a cafeína aumentou os níveis de um fator do sangue chamado GCSF, responsável por evitar o progresso da doença, em camundongos. Estudos observacionais em humanos já haviam relatado que a ingestão diária de café por adultos e idosos diminui os riscos da demência. Pesquisas prévias da equipe da Universidade da Flórida do Sul, nos Estados Unidos, indicavam ainda que a cafeína é o provável ingrediente do café responsável pela proteção. Isso porque a substância reduz a produção no cérebro de uma proteína anormal chamada beta-amiloide, que, acredita-se, é responsável por causar o Alzheimer. “O café com cafeína proporciona um aumento natural dos níveis de GCSF no sangue. Não sabemos ainda como isso acontece, mas há uma interação sinérgica entre a cafeína e essa substância desconhecida da bebida”, diz Chuanhai Cao, coordenador do estudo. Como a pesquisa foi feita com café coado, os pesquisadores não sabem, no entanto, se o café instantâneo teria a mesma resposta. Em quantidades moderadas, o café é considerado uma bebida segura. Segundo os pesquisadores, a ingestão de quatro a cinco xícaras por dia foi suficiente para neutralizar a patologia e a perda de memória nos camundongos com Alzheimer. Para ser eficiente contra a doença, o consumo da bebida pode ter início na idade adulta, entre os 30 anos e 50 anos – mas o consumo precoce aumenta os níveis de proteção.
Estudos
revelam que beber 4 xícaras de café por dia ajuda a proteger o
coração, diminuindo o risco de desenvolver algum tipo de câncer e
proteger até de derrames cerebrais. Estudo foi feito durante 13
anos e avaliou pessoas que tomavam café ou algum tipo de chá
frequentemente e pessoas que nunca os bebiam. O resultado
comprovou que pessoas que tomam regularmente café e chás sofrem menos de
problemas cardíacos. Mas, se o indivíduo fumar um cigarro e a seguir
tomar o café ou beber um chá, estes não terão nenhum benefício. O
ideal é que as pessoas bebam café ou chá com regularidade, mas sem
esquecer de praticar atividade física, ter uma dieta equilibrada e não
fumar. Apesar dos benefícios do café, o mesmo deve ser consumido
com moderação e deve ser evitado em pessoas portadoras de arritmias
cardíacas. Novos estudos avançam na busca de mais informações sobre os benefícios e malefícios do café.
Ah, o cheirinho do café! Poucos odores se igualam a esse, e talvez nenhum o supere. Quando aquele pó marrom escuro se encontra com a água fervendo, uma simbiose única, original, inigualável acontece. O translúcido do líquido vai contaminando com umidade a opacidade escura do que resultou da moagem dos grãos; a água vai se insinuando entre as minúsculas partículas do pó. E um milagre acontece.
Milagre sim. A começar pelo cheirinho, que embora referido, assim, no diminutivo ditado pelo carinho, na verdade é grande e poderoso, a ponto de invadir narinas a muitos metros de distância. Um ambiente em que se passa um bom café parece ficar para sempre impregnado. Qualquer cozinha moderna, com a brancura asséptica dos ladrilhos, parece converter-se numa antiga e enfumaçada cozinha de fazenda, em que o coador fumegante, sobre a chapa de um fogão de lenha, torna-se o rei dos cheiros, pelo menos enquanto dura a milagrosa transformação de água e pó em café.
Miraculoso é o poder do cheiro de café para atrair os paladares – até em lugares improváveis, como o centro da cidade durante a correria do dia-a-dia. É quase impossível a gente passar por perto de um bar ou de uma cafeteria sem que nossas papilas gustativas se juntem às nossas narinas num complô para nos levar a entrar e tomar um café.
E não importa a hora em que isso aconteça: de manhã, de tarde, de noite, de madrugada, é o mesmo o poder do odor de café.
Nos tempos de antanho, esse cheiro se propagava, e muito dele se perdia. Com a sofisticação dos tempos modernos, as embalagens à vácuo vieram contribuir decisivamente para que o delicioso odor do café seja preservado ao máximo.
Quando a gente abre a embalagem em que o café fica aprisionado, um demônio sedutor transformado em odores se liberta. E aquele cheiro delicioso não leva sua delícia apenas a nossas narinas; o cheiro se propaga, se eleva, impregna tudo, viaja longe e permanece perfumando o ambiente por um bom tempo.
Acordar cedo é, talvez para a imensa maioria, uma tortura. Deixar o aconchego da cama, obrigado pelo chamado do dever – trabalho, estudo, não importa – é duro. Mas, quando a gente se aproxima da mesa do café da manhã, o cheiro do café parece nos fazer despertar para a vida. É como um passaporte que permite o ingresso no mundo real de quem vem do mundo dos sonhos. Esse odor inconfundível torna-se uma mensagem cifrada comunicada ao nosso cérebro através de nosso nariz: Vamos lá! Começou o dia.
E depois que saímos o cheiro de café parece nos acompanhar. No escritório da empresa, no refeitório da fábrica, na agência do banco, na lanchonete da escola ou faculdade, lá está o odor, recebendo-nos em seus braços de fumaça enovelada, que sobe quando o café está sendo preparado.
Duas coisas interessantes. A primeira é que muita gente gosta até mais do cheiro do café que do próprio café. A outra coisa interessante: gente à beça não gosta de café, mas gosta… do cheiro de café. É como se o café, ciente do seu poder de sedução, se contentasse em prender alguns, mesmo sem usar todo o seu feitiço, mas apenas o odorífico.
Quem pode entender coisas assim?
Mas eu falei acima em milagre. Milagres não são para ser entendidos; são milagres, pronto; creiamos neles ou não, beneficiem-nos ou não.
Vamos então aproveitar para preparar ou simplesmente tomar um café. E cuidemos de cheirá-lo gostosamente!
Por J. Carino
Professor de Filosofia da UERJ. Escritor, dedica-se a crônicas e contos. Publicou “Olhando a cidade e outros olhares”. Desde a infância, foi embalado pelas ondas do rádio. Foi locutor de rádio, atividade que ainda exercita narrando seus próprios escritos e outros textos. Empenha-se no momento em implantar a Web “Rádio Sorriso” em Niterói, RJ, cidade onde mora. Veja todas as publicações deJ. Carino.
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Café ajuda e reduzir a pressão arterial
E
GENEBRA –
O café aumenta a pressão arterial no momento da ingestão, mas diminui
ao longo do tempo, constataram pesquisadores suíços. Nossa reação à
cafeína, porém, é em grande parte determinada geneticamente e este
conselho só se aplica para os não fumantes.
Uma xícara de café
por dia reduz a pressão arterial em até 9 milímetros, indicou
terça-feira passada (24/04) o Fundo Nacional Suíço (FNS), que apoioueste estudo liderado pela equipe de Murielle Bochud, o CHUV, em Lausanne (Suíça). Isso reduz, portanto, o risco de ataque cardíaco ou derrame.
A
cafeína é conhecida por aumentar em curto prazo a pressão sanguínea,
mas em longo prazo, tem o efeito oposto. Parece como fazer jogging:
durante a corrida, a pressão arterial aumenta, mas a prática regular
protege dos danos cardiovasculares, disse o FNS.
Idris
Guessous e seus colegas de Hospitais Universitários de Genebra
compararam a pressão arterial e a bagagem genética de mais de 16.000
pessoas com seu consumo de café. Foi descoberto que existe uma
correlação entre as diferentes variantes do gene CYP1A2 e da intensidade
de consumo de café. Isto é largamente determinado ao nível genético.
O
gene CYP1A2 codifica a proteína que desempenha um papel na degradação
da cafeína no fígado. As pessoas que herdaram uma variante poderosa
desta proteína tendem a consumir mais café. Eles também têm uma pressão
arterial média inferior a pessoas com uma variante menos potente, de
acordo com o trabalho publicado na “Human Molecular Genetics”.
Além
disso, o aumento do consumo de café para reduzir a pressão arterial só
se aplica aos não fumantes. Na verdade, o cigarro aumenta a atividade de
proteína CYP1A2 e acelera a degradação da cafeína no fígado em pessoas
que estão equipadas com a variante menos eficiente da proteína. “O fumo
mascara o efeito protetor do café”, conclui Idris Guessous no
comunicado.
Criasaude.com.br: 01 de maio de 2012
Observação da redação: este artigo foi modificado em 02.07.2013.
“O café com cafeína proporciona um aumento natural dos níveis de GCSF no sangue. Não sabemos ainda como isso acontece, mas há uma interação sinérgica entre a cafeína e essa substância desconhecida da bebida”, diz Chuanhai Cao, coordenador do estudo. Como a pesquisa foi feita com café coado, os pesquisadores não sabem, no entanto, se o café instantâneo teria a mesma resposta. Em quantidades moderadas, o café é considerado uma bebida segura. Segundo os pesquisadores, a ingestão de quatro a cinco xícaras por dia foi suficiente para neutralizar a patologia e a perda de memória nos camundongos com Alzheimer.
Substância misteriosa faz do café aliado contra Alzheimer
Interação da substância com a cafeína permite à bebida prevenir a doença
Prevenção natural: o consumo de quatro a cinco xícaras de café por dia ajuda a evitar o desenvolvimento do Alzheimer (Thinkstock)
Uma substância ainda não identificada presente no café é a responsável por tornar a bebida um importante aliado na prevenção do Alzheimer. Uma pesquisa que será publicada no periódico Journal of Alzheimer’s Disease demonstrou que a interação dessa substância com a cafeína aumentou os níveis de um fator do sangue chamado GCSF, responsável por evitar o progresso da doença, em camundongos.
Estudos observacionais em humanos já haviam relatado que a ingestão diária de café por adultos e idosos diminui os riscos da demência. Pesquisas prévias da equipe da Universidade da Flórida do Sul, nos Estados Unidos, indicavam ainda que a cafeína é o provável ingrediente do café responsável pela proteção. Isso porque a substância reduz a produção no cérebro de uma proteína anormal chamada beta-amiloide, que, acredita-se, é responsável por causar o Alzheimer.
“O café com cafeína proporciona um aumento natural dos níveis de GCSF no sangue. Não sabemos ainda como isso acontece, mas há uma interação sinérgica entre a cafeína e essa substância desconhecida da bebida”, diz Chuanhai Cao, coordenador do estudo. Como a pesquisa foi feita com café coado, os pesquisadores não sabem, no entanto, se o café instantâneo teria a mesma resposta.
Em quantidades moderadas, o café é considerado uma bebida segura. Segundo os pesquisadores, a ingestão de quatro a cinco xícaras por dia foi suficiente para neutralizar a patologia e a perda de memória nos camundongos com Alzheimer. Para ser eficiente contra a doença, o consumo da bebida pode ter início na idade adulta, entre os 30 anos e 50 anos – mas o consumo precoce aumenta os níveis de proteção. Clique nas perguntas abaixo para saber mais sobre o Alzheimer:
Estudos sobre uso do café para Alzheimer deixaram pesquisadores otimistas.
Dois artigos publicados no Journal of Alzheimer’s Disease defendem o uso do café para o tratamento de Alzheimer. Os trabalhos por enquanto foram feitos apenas em camundongos, mas os resultados deixaram os autores otimistas.
De acordo com o grupo internacional de pesquisadores responsável pelos dois estudos complementares, a ingestão de cafeína levou à redução de níveis anormais de placas amiloides (depósitos de proteínas que danificam nervos no cérebro e são características da doença) tanto no sangue como no cérebro de camundongos.
Os estudos foram baseados em trabalhos anteriores feitos no Centro de Pesquisa sobre a Doença de Alzheimer da Universidade do Sul da Flórida, nos Estados Unidos, os quais mostraram que a administração de cafeína no início da vida adulta preveniu a manifestação de problemas de memória em camundongos modificados geneticamente para desenvolver sintomas de Alzheimer quando idosos. Gary Arendash, um dos coordenadores das pesquisas, disse que os novos resultados fornecem evidência de que a cafeína pode ser uma alternativa viável para o tratamento da doença já estabelecida, e não apenas como uma estratégia preventiva.
Com base nos resultados animadores, os cientistas esperam começar em breve testes em humanos para avaliar se a cafeína pode beneficiar pacientes com prejuízo cognitivo suave ou Alzheimer em estágio inicial. Os pesquisadores haviam determinado em trabalho anterior que a administração de cafeína em idosos sem sinais de demência altera rapidamente os níveis de beta-amiloide (proteína responsável pela formação da placa) no sangue, da mesma forma como foi verificada em testes com animais. O grupo se interessou em investigar o potencial da cafeína há alguns anos, após a publicação de um estudo feito em Portugal que apontou que pessoas com Alzheimer haviam consumido menos café nos 20 anos anteriores do que outros sem a doença.
Desde então, diversos estudos clínicos não controlados apontaram que o consumo moderado de café poderia proteger contra o declínio da memória que ocorre normalmente durante o envelhecimento. Segundo os autores, os novos estudos, controlados, permitiram isolar efeitos da cafeína de outros fatores, como dieta ou exercício.
De acordo com os pesquisadores, a análise dos cérebros dos camundongos que consumiu café mostrou uma redução de quase 50% nos níveis de beta-amiloide.Outro experimento do mesmo grupo indicou que a cafeína aparentemente restaura a memória ao reduzir as quantidades de enzimas necessárias para a produção da beta-amiloide. Mas a cafeína, que teve importante ação nos animais doentes, não levou a uma melhoria da memória dos animais saudáveis.