domingo, 27 de abril de 2014

Café não aumenta a pressão arterial


Quem bebe mais do que três xícaras não terá mais problemas cardíacos


Estudo: café não aumenta risco cardiovascular
Estudo: café não aumenta risco cardiovascular (Thinkstock)

Consumir mais do que uma xícara de café por dia não aumenta a pressão arterial, segundo estudo americano publicado no The American Journal of Clinical Nutrition. Ao contrário do que diziam pesquisas anteriores, a descoberta sugere agora que as pessoas podem beber café à vontade, sem medo de problemas como hipertensão, ataque cardíaco e redução da expectativa de vida.

Para chegar aos resultados, os cientistas analisaram seis estudos realizados anteriormente, com um total de mais de 170.000 pessoas. Em cada estudo, os participantes tinham que responder quantas xícaras de café eram consumidas por dia. Os voluntários foram acompanhados durante 33 anos. “Descobrimos que aqueles que consomem habitualmente mais de três xícaras por dia não tiveram um aumento na incidência de hipertensão quando comparados com aqueles que consumiam menos de uma xícara por dia”, diz Liwei Chen, autora do estudo e professora da Louisiana State University.

Somente um em cada cinco participantes desenvolveu hipertensão durante o estudo. Porém, o diagnóstico da doença não foi diferente entre aqueles que bebiam muito ou pouco café. “Não acredito que o café seja um risco para o aumento da pressão arterial”, afirma Lawrence Krakoff, que já estudou o tema no Centro Médico Mount Sinai, em Nova York. “Isso pode ocorrer, porém, se as pessoas estiverem bebendo mais de 12 xícaras por dia e não tiverem uma boa noite de sono”, acrescenta.

Chen disse que a relação entre o consumo de café e o aumento da pressão arterial é complicada, já que não funciona da mesma forma para todas as pessoas. “Cada pessoa com seu histórico genético pode reagir de uma forma. Ou seja, para alguns pode ser uma bebida segura, mas para outros não”, diz.


sexta-feira, 18 de abril de 2014

CAFEÍNA x BETA-AMILÓIDE

Um estudo realizado na Universidade da Flórida revelou que a beta amilóide (proteína considerada causadora do Alzheimer) pode ser inibida pela cafeína. Foram usados 55 camundongos modificados geneticamente para desenvolverem a doença, esses animais tinham entre 18 e 19 meses (70 anos da idade humana) e foram separados em 2 grupos, todos os dias um dos grupos recebia em torno de 500 miligramas de cafeína misturada na água e o outro grupo recebia água pura.
Após realizados os testes, foi observado que nos animais tratados com cafeína a produção de beta-amilóide foi reduzida pela metade, e esses ratos reagiram bem melhor aos testes comportamentais, equivalente a um camundongo sadio.
Isso se daria devido a cafeína inibir algumas enzimas necessárias na formação da beta-amilóide, e também pelo fato de ser suprimido processos inflamatórios que levariam a uma maior presença da proteína.
O pesquisador Gary Arundash (Líder da pesquisa) comemorou o resultado, porém afirma que ainda é cedo para concluir algum fato, já que os testes ainda não foram repetidos em humanos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
www.reabilitacaocognitiva.com.br