Cientistas sequenciaram o genoma do café e podem agora melhorar o sabor
A espécie "Coffea canephora", conhecida por robusta, representa 30%
da produção mundial de café. Com o seu genoma sequenciado, os cientistas
podem agora procurar melhorar o sabor e o aroma do café.
Sabor, aroma e propriedades estimulantes. Três razões que fazem com
que todos os dias sejam servidos 2,25 mil milhões de cafés um pouco por
todo o mundo. À notícia
de que um fungo e a seca prolongada estão a atacar a produção global de
café segue-se agora a descoberta científica do genoma do café, que pode
ajudar a melhorar a sua produção e até mesmo o sabor.
O estudo foi liderado por Philippe Lashermes, do Instituto Francês de Pesquisa para o Desenvolvimento, e permite “extrair algumas conclusões sobre por que é que o café é tão especial”, disse o investigador. Os resultados do trabalho foram publicados na edição desta sexta-feira da revista Science e, mais importante, pode levar a “avanços reais” no sentido de o melhorar, ainda que isso possa levar tempo, avisou Victor Albert, investigador da Universidade de Buffalo, Nova Iorque, Estados Unidos, um dos autores deste artigo
A vasta equipa sequenciou 25.574 genes da espécie Coffea canephora, mais conhecida por Robusta, originária de África Ocidental e que se cultiva sobretudo no continente africano, Brasil e sudeste asiático. Esta variedade representa 30% da produção mundial e só fica atrás da Arábica.
Com o genoma “podem ser feitos cruzamentos dirigidos que permitam, por exemplo, obter variedades que melhorem o sabor do café – mais ou menos amargo -, o aroma e a resistência a pragas”, explicou à Agência Efe Julio Rozas, investigador da Universidade de Barcelona, em Espanha, e um dos participantes do projeto.
O estudo foi liderado por Philippe Lashermes, do Instituto Francês de Pesquisa para o Desenvolvimento, e permite “extrair algumas conclusões sobre por que é que o café é tão especial”, disse o investigador. Os resultados do trabalho foram publicados na edição desta sexta-feira da revista Science e, mais importante, pode levar a “avanços reais” no sentido de o melhorar, ainda que isso possa levar tempo, avisou Victor Albert, investigador da Universidade de Buffalo, Nova Iorque, Estados Unidos, um dos autores deste artigo
A vasta equipa sequenciou 25.574 genes da espécie Coffea canephora, mais conhecida por Robusta, originária de África Ocidental e que se cultiva sobretudo no continente africano, Brasil e sudeste asiático. Esta variedade representa 30% da produção mundial e só fica atrás da Arábica.
Com o genoma “podem ser feitos cruzamentos dirigidos que permitam, por exemplo, obter variedades que melhorem o sabor do café – mais ou menos amargo -, o aroma e a resistência a pragas”, explicou à Agência Efe Julio Rozas, investigador da Universidade de Barcelona, em Espanha, e um dos participantes do projeto.
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